Para compreendermos os tipos de predicado existentes na Língua Portuguesa, temos, primeiramente, que saber a definição de predicado.
Predicado é tudo o que se declara acerca do sujeito, ou seja, é tudo que há na frase que não é o sujeito.
Predicado Verbal
O predicado verbal possui obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo
do predicado. O verbo é núcleo do predicado quando é nocional, ou seja,
que demonstra uma ação.
Os alunos estudam todos os dias para o concurso.
Observe na frase que o verbo “estudam” evidencia uma ação: o ato de
estudar, e diz respeito ao sujeito “os alunos” ao mesmo tempo que é
complementado pelo restante do predicado “todos os dias para o
concurso”. Porém, como o núcleo do predicado é o verbo “estudam”,
chamamos o predicado de verbal.
Predicado Nominal
No predicado nominal o núcleo do predicado é um nome, o qual exerce a função de predicativo do sujeito.
Predicativo do sujeito
é um termo que dá significado, atributo, característica ao sujeito ou,
ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O predicativo é conectado ao
sujeito sempre através de um verbo de ligação.
1ª. Ela está cansada.
2ª. As taxas de juros continuam elevadas.
Observe na primeira oração que “cansada” é um atributo dado ao sujeito
“Ela”. O sujeito “Ela” e o predicado nominal “cansada” estão conectados
pelo verbo de ligação “está”.
Na segunda frase, observamos o mesmo processo anterior de análise:
perguntamos quem continua? e continua o quê? E temos as respostas: “as
taxas de juros” (sujeito) e “elevadas” (predicado nominal), ou seja, o
predicativo nominal só atribui significado ao sujeito quando ligado
pelo verbo de ligação (continuam). A oração só tem sentido pelo
complemento (predicado) “elevadas”, o qual é, portanto, o núcleo do
predicado nominal.
Predicado verbo-nominal
O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo nocional, como
vimos no predicado verbal, e um predicativo, que pode referir-se tanto
ao sujeito quanto ao verbo.
Os alunos estudaram cautelosos para o simulado.
Observamos na frase que há dois núcleos: o verbo nocional (estudaram),
ou seja, o sujeito praticou uma ação. No entanto, há uma característica
dada ao sujeito “cautelosos”, que é, portanto, uma predicação, uma
qualidade concedida ao sujeito, logo, é o predicativo do sujeito.
Poderíamos desdobrar a última oração em duas:
Os alunos estudaram para o simulado. Eles foram cautelosos.
Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o
simulado”, no qual o núcleo é o verbo nocional “estudaram”. Já na
segunda oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” conectado
por um verbo de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, é um
predicado nominal.
Willian
Meu blog :D Posto coisas de meu interesse
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Tipos de frases
Um fator muito importante quando se trata da linguagem escrita é a chamada intencionalidade discursiva, ou seja, o verdadeiro objetivo pretendido pelo interlocutor através daquilo que ele escreve.
Tanto na fala quanto na escrita, revelamos nossa mensagem por meio dos diversos tipos de textos. Tais como: um relato sobre fatos acontecidos, um comunicado urgente, um telefonema, e tantos outros.
Os sinais de pontuação são elementos significativos no que se refere à questão do discurso, pois eles revelam nossos sentimentos em relação àquilo que queremos transmitir. Como é o caso de fazermos uma pergunta a alguém, darmos uma ordem ou até mesmo expressarmos um pedido, exclamarmos sobre algo agradável ou desagradável e afirmarmos ou negarmos a respeito de um determinado assunto.
Como já sabemos, o texto é um composto de frases, orações e períodos, formando assim um todo, constituindo uma sequência lógica de ideias. E ao nos referirmos às frases, é importante sabermos que as mesmas recebem nomenclaturas diferentes, variando de acordo com o grau de entonação. Por isso vejamos:
Frases Declarativas, dividem-se em: Afirmativas e Negativas.
Negativas - O final de semana não foi muito agradável.
Afirmativas - Quando a intenção é de afirmar. Ex: Hoje será um belo dia.
Interrogativas - É quando se questiona sobre algo. Ex: Você não irá comigo à festa?
Exclamativas - Expressam nossos sentimentos em relação a algo. Ex: Como a menina é estudiosa!
Eu não gostei da sua atitude!
Imperativas - Expressam desejos, indicam uma ordem por parte do interlocutor da mensagem. Ex: Vá já ao supermercado e traga-me a encomenda.
Liberte-se de todas as suas desconfianças.
Outros sinais de pontuação também são indicadores da intencionalidade discursiva, como é o caso das reticências, uma vez que as mesmas indicam supressão de pensamento, variando de acordo com aquilo que se pretende alcançar por meio da linguagem.
Tanto na fala quanto na escrita, revelamos nossa mensagem por meio dos diversos tipos de textos. Tais como: um relato sobre fatos acontecidos, um comunicado urgente, um telefonema, e tantos outros.
Os sinais de pontuação são elementos significativos no que se refere à questão do discurso, pois eles revelam nossos sentimentos em relação àquilo que queremos transmitir. Como é o caso de fazermos uma pergunta a alguém, darmos uma ordem ou até mesmo expressarmos um pedido, exclamarmos sobre algo agradável ou desagradável e afirmarmos ou negarmos a respeito de um determinado assunto.
Como já sabemos, o texto é um composto de frases, orações e períodos, formando assim um todo, constituindo uma sequência lógica de ideias. E ao nos referirmos às frases, é importante sabermos que as mesmas recebem nomenclaturas diferentes, variando de acordo com o grau de entonação. Por isso vejamos:
Frases Declarativas, dividem-se em: Afirmativas e Negativas.
Negativas - O final de semana não foi muito agradável.
Afirmativas - Quando a intenção é de afirmar. Ex: Hoje será um belo dia.
Interrogativas - É quando se questiona sobre algo. Ex: Você não irá comigo à festa?
Exclamativas - Expressam nossos sentimentos em relação a algo. Ex: Como a menina é estudiosa!
Eu não gostei da sua atitude!
Imperativas - Expressam desejos, indicam uma ordem por parte do interlocutor da mensagem. Ex: Vá já ao supermercado e traga-me a encomenda.
Liberte-se de todas as suas desconfianças.
Outros sinais de pontuação também são indicadores da intencionalidade discursiva, como é o caso das reticências, uma vez que as mesmas indicam supressão de pensamento, variando de acordo com aquilo que se pretende alcançar por meio da linguagem.
Sujeito e Predicado
Sujeito: é o termo da oração que funciona como suporte de uma afirmação feita através do predicado.
Predicado: é o termo da oração que, através de um verbo, projeta alguma afirmação sobre o sujeito.
Exemplo:
Para ajudar a localizar o sujeito há três critérios:
• Concordância: o verbo está sempre na mesma pessoa e número que o seu sujeito;
• Posição: normalmente, o sujeito precede o verbo e, mesmo que venha depois, pode ser transposto naturalmente para antes;
• Permutação: quando o núcleo do sujeito é um substantivo, pode ser permutado pelos pronomes ele, ela, eles, elas.
Tipos de sujeito
• Sujeito determinado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem:
- reconhecer que existe um elemento ao qual o predicado se refere;
- indicar quem é esse elemento.
Exemplo: A carrocinha levou meu cachorro.
O sujeito determinado pode ainda ser subclassificado como:
Sujeito determinado simples: aquele que tem apenas um núcleo.
Exemplo: A mãe levantou-se aborrecida.
Sujeito determinado composto: aquele que tem mais de um núcleo.
Exemplo: Arroz e feijão não saíam de nossos pratos.
O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Há quem costume classificá-lo como:
- sujeito determinado implícito na desinência verbal;
- sujeito elíptico;
- sujeito oculto;
Exemplo: Vou ao cinema na sessão das dez.
(sujeito = eu – implícito na desinência verbal)
• Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que:
- existe um elemento ao qual o predicado se refere, mas
- não é possível identificar quem é, nem quantos são esses elementos.
Exemplo: Chegaram da festa tarde demais.
Há duas maneiras de se indeterminar o sujeito:
- pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente;
Exemplo: Dizem péssimas coisas sobre você.
- justapondo-se o pronome se – índice de indeterminação do sujeito – ao verbo na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Precisa-se de balconista.
* Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o sujeito classifica-se como determinado.
Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você.
* É preciso não confundir a classificação do sujeito em frases aparentemente equivalentes como as que seguem:
Exemplos: Discutiu-se o fato.
Discordou-se do fato.
Na primeira, o sujeito é determinado; na segunda é indeterminado.
Para compreender a diferença entre um caso e outro, é preciso levar em conta que o pronome se pode funcionar como:
• Partícula apassivadora: nesse caso, sempre há na frase um sujeito determinado;
• Índice de indeterminação do sujeito: nesse caso, o sujeito é indeterminado.
Se – Partícula apassivadora
Quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, ocorre a seguinte estrutura:
• Verbo na terceira pessoa (singular e plural)
• Pronome se;
• Um substantivo (ou palavra equivalente) não precedido de preposição;
• É possível a transformação na voz passiva com o verbo ser (voz passiva analítica).
Exemplo:
Transformação:
A análise da frase anterior será então a seguinte:
Se – Índice de indeterminação do sujeito
Quando o pronome se funciona como índice de indeterminação do sujeito, ocorre esta estrutura:
• Verbo na terceira pessoa do singular;
• Pronome se;
• Não ocorre um substantivo sem preposição que possa ser colocado como sujeito do verbo na voz passiva analítica.
Exemplo:
Transformação na voz passiva analítica – não é possível. A frase terá então a seguinte análise:
• Sujeito inexistente: ocorre quando simplesmente não existe elemento ao qual o predicado se refere.
Exemplo: Choveu durante o dia.
O verbo que não tem sujeito chama-se impessoal e os verbos impessoais mais comuns são os seguintes:
- haver: no sentido de existir, acontecer e na indicação de tempo passado.
Exemplo: Houve poucas reclamações.
- fazer: na indicação de tempo passado e de fenômenos da natureza.
Exemplo: Faz dois anos que te perdi.
- ser: na indicação de tempo e distância.
Exemplo: É dia.
- todos os verbos que indicam fenômenos da natureza;
Exemplo: Nevou durante a madrugada.
Choveu muito durante o dia.
Predicado: é o termo da oração que, através de um verbo, projeta alguma afirmação sobre o sujeito.
Exemplo:
A pequena criança
|
me contou a novidade com alegria no olhar.
|
Sujeito
|
Predicado
|
• Concordância: o verbo está sempre na mesma pessoa e número que o seu sujeito;
• Posição: normalmente, o sujeito precede o verbo e, mesmo que venha depois, pode ser transposto naturalmente para antes;
• Permutação: quando o núcleo do sujeito é um substantivo, pode ser permutado pelos pronomes ele, ela, eles, elas.
Tipos de sujeito
• Sujeito determinado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem:
- reconhecer que existe um elemento ao qual o predicado se refere;
- indicar quem é esse elemento.
Exemplo: A carrocinha levou meu cachorro.
O sujeito determinado pode ainda ser subclassificado como:
Sujeito determinado simples: aquele que tem apenas um núcleo.
Exemplo: A mãe levantou-se aborrecida.
Sujeito determinado composto: aquele que tem mais de um núcleo.
Exemplo: Arroz e feijão não saíam de nossos pratos.
O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Há quem costume classificá-lo como:
- sujeito determinado implícito na desinência verbal;
- sujeito elíptico;
- sujeito oculto;
Exemplo: Vou ao cinema na sessão das dez.
(sujeito = eu – implícito na desinência verbal)
• Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que:
- existe um elemento ao qual o predicado se refere, mas
- não é possível identificar quem é, nem quantos são esses elementos.
Exemplo: Chegaram da festa tarde demais.
Há duas maneiras de se indeterminar o sujeito:
- pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente;
Exemplo: Dizem péssimas coisas sobre você.
- justapondo-se o pronome se – índice de indeterminação do sujeito – ao verbo na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Precisa-se de balconista.
* Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o sujeito classifica-se como determinado.
Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você.
* É preciso não confundir a classificação do sujeito em frases aparentemente equivalentes como as que seguem:
Exemplos: Discutiu-se o fato.
Discordou-se do fato.
Na primeira, o sujeito é determinado; na segunda é indeterminado.
Para compreender a diferença entre um caso e outro, é preciso levar em conta que o pronome se pode funcionar como:
• Partícula apassivadora: nesse caso, sempre há na frase um sujeito determinado;
• Índice de indeterminação do sujeito: nesse caso, o sujeito é indeterminado.
Se – Partícula apassivadora
Quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, ocorre a seguinte estrutura:
• Verbo na terceira pessoa (singular e plural)
• Pronome se;
• Um substantivo (ou palavra equivalente) não precedido de preposição;
• É possível a transformação na voz passiva com o verbo ser (voz passiva analítica).
Exemplo:
Contou
|
se
|
a história.
|
verbo na 3ª pessoa
|
pronome
|
substantivo sem preposição.
|
Foi contada | a história. |
voz passiva analítica (com o verbo ser) |
Contou
|
se
|
a história.
|
Voz passiva sintética ou pronominal
|
partícula apassivadora
|
sujeito determinado simples
|
Se – Índice de indeterminação do sujeito
Quando o pronome se funciona como índice de indeterminação do sujeito, ocorre esta estrutura:
• Verbo na terceira pessoa do singular;
• Pronome se;
• Não ocorre um substantivo sem preposição que possa ser colocado como sujeito do verbo na voz passiva analítica.
Exemplo:
Falou
|
se
|
da história.
|
verbo na 3ª pessoa do singular
|
pronome
|
substantivo com preposição
|
?
|
falou
|
se
|
da história
|
sujeito indeterminado
|
verbo na voz ativa
|
índice de indeterminação do sujeito
|
objeto
|
Exemplo: Choveu durante o dia.
O verbo que não tem sujeito chama-se impessoal e os verbos impessoais mais comuns são os seguintes:
- haver: no sentido de existir, acontecer e na indicação de tempo passado.
Exemplo: Houve poucas reclamações.
- fazer: na indicação de tempo passado e de fenômenos da natureza.
Exemplo: Faz dois anos que te perdi.
- ser: na indicação de tempo e distância.
Exemplo: É dia.
- todos os verbos que indicam fenômenos da natureza;
Exemplo: Nevou durante a madrugada.
Choveu muito durante o dia.
Sigla
A sigla é um tipo de abreviação utilizada para reduzir algumas
palavras, a fim de que haja mais agilidade tanto ao falar, quanto ao
escrever. É formada, geralmente, pelas iniciais dos termos.
Até pouco tempo atrás, costumava-se colocar pontos entre as letras que compõe a sigla e também no final (O.N.U.). Contudo, atualmente, eles são desnecessários!
Cada sigla tem um gênero e para saber se feminino ou masculino, observe a primeira palavra! Dessa forma, dizemos o CEP, a EMBRATEL, a FIFA, o SENAC, etc.
No entanto, o fato de se usar “o” ou “a” para destacar o gênero pode ser baseado em uma ideia implícita na sigla quando a primeira palavra da expressão que a compõe estiver no plural. Assim, dizemos o Ceasa ao invés de a Ceasa (Centrais de Abastecimento S.A.). A ideia subentendida aqui corresponde ao fato de relacionarmos “centrais de abastecimento” a “armazéns” (o Armazém = o Ceasa).
Muitos perguntam a diferença entre sigla e abreviatura. A resposta é simples, já que agora, a primeira você já sabe. Como o próprio nome indica, a abreviatura também é um tipo de abreviação que se diferencia da sigla por considerar um segmento da palavra enquanto que esta última considera as iniciais.
Por uma questão fonológica, algumas siglas permaneceram na ordem da língua de origem, como: AIDS (acquired immunodeficience syndrome); CD (compact disc); DNA (d(eoxyribo)n(ucleic) a(cid)), etc.
Há ainda aquelas que coincidentemente ficam na mesma posição tanto em português quanto em inglês, como é o caso de: ONU (Organization of the United Nations ou Organizações das Nações Unidas).
Vemos muitas siglas sendo utilizadas no âmbito da economia onde há muitos impostos, taxas.
Veja alguns exemplos de siglas:
CEP – Código de Endereçamento Postal
DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito
EMBRATEL – Empresa Brasileira de Telecomunicações
FIFA – Federação Internacional das Associações de Futebol
FUNAI – Fundação Nacional do Índio
FUVEST – Fundação Universitária para o Vestibular
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística
IGPM – Índice Geral de Preços do Mercado
IOF – Imposto sobre Operações de Crédito
INSS – Instituto Nacional de Segurança Social
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
IR – Imposto de Renda
ISV – Imposto sobre veículo
ONU – Organização das Nações Unidas
PIS – Programa de Integração Social
PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SPC – Serviço de Proteção ao Crédito
UNESCO – Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas.
Até pouco tempo atrás, costumava-se colocar pontos entre as letras que compõe a sigla e também no final (O.N.U.). Contudo, atualmente, eles são desnecessários!
Cada sigla tem um gênero e para saber se feminino ou masculino, observe a primeira palavra! Dessa forma, dizemos o CEP, a EMBRATEL, a FIFA, o SENAC, etc.
No entanto, o fato de se usar “o” ou “a” para destacar o gênero pode ser baseado em uma ideia implícita na sigla quando a primeira palavra da expressão que a compõe estiver no plural. Assim, dizemos o Ceasa ao invés de a Ceasa (Centrais de Abastecimento S.A.). A ideia subentendida aqui corresponde ao fato de relacionarmos “centrais de abastecimento” a “armazéns” (o Armazém = o Ceasa).
Muitos perguntam a diferença entre sigla e abreviatura. A resposta é simples, já que agora, a primeira você já sabe. Como o próprio nome indica, a abreviatura também é um tipo de abreviação que se diferencia da sigla por considerar um segmento da palavra enquanto que esta última considera as iniciais.
Por uma questão fonológica, algumas siglas permaneceram na ordem da língua de origem, como: AIDS (acquired immunodeficience syndrome); CD (compact disc); DNA (d(eoxyribo)n(ucleic) a(cid)), etc.
Há ainda aquelas que coincidentemente ficam na mesma posição tanto em português quanto em inglês, como é o caso de: ONU (Organization of the United Nations ou Organizações das Nações Unidas).
Vemos muitas siglas sendo utilizadas no âmbito da economia onde há muitos impostos, taxas.
Veja alguns exemplos de siglas:
CEP – Código de Endereçamento Postal
DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito
EMBRATEL – Empresa Brasileira de Telecomunicações
FIFA – Federação Internacional das Associações de Futebol
FUNAI – Fundação Nacional do Índio
FUVEST – Fundação Universitária para o Vestibular
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística
IGPM – Índice Geral de Preços do Mercado
IOF – Imposto sobre Operações de Crédito
INSS – Instituto Nacional de Segurança Social
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
IR – Imposto de Renda
ISV – Imposto sobre veículo
ONU – Organização das Nações Unidas
PIS – Programa de Integração Social
PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SPC – Serviço de Proteção ao Crédito
UNESCO – Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas.
Sentido literal e sentido figurativo
Sentido literal é aquele que pode ser tomado como o sentido “básico,
usual” da palavra ou expressão, esse pode ser compreendido sem ajuda do
contexto.
Quando uma palavra ou enunciado se apresenta em seu sentido usual, adquire valor denotativo.
Sentido figurado é o que as palavras ou expressões adquirem em situações particulares de uso. A palavra tem valor conotativo quando seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo idéias que vão além de seu sentido mais usual.
Quando uma palavra ou enunciado se apresenta em seu sentido usual, adquire valor denotativo.
Sentido figurado é o que as palavras ou expressões adquirem em situações particulares de uso. A palavra tem valor conotativo quando seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo idéias que vão além de seu sentido mais usual.
Relação de alguns superlativos absolutos sintéticos
Quando se trata do gênero dos adjetivos, os mesmos apresentam certa divergência quando comparados aos substantivos.
Tomando como ponto de partida os exemplos abaixo, tão logo entenderemos esta diferença:
garoto – garotinho – garotão
Percebemos o substantivo em destaque (garoto), juntamente com seu aumentativo e diminutivo.
Atendo-nos à questão do grau do adjetivo, teríamos:
O garoto é tão esperto quanto seu irmão – Comparativo de igualdade
O garoto é o mais esperto dos irmãos – superlativo relativo de superioridade
O garoto é muito esperto – superlativo absoluto analítico
O garoto é espertíssimo – superlativo absoluto sintético
Em função destas particularidades acima mencionadas, torna-se de fundamental importância ampliarmos nossos conhecimentos no que se refere à maneira correta de empregarmos o superlativo absoluto sintético de alguns adjetivos.
Eis que segue uma relação com os mesmos:
Tomando como ponto de partida os exemplos abaixo, tão logo entenderemos esta diferença:
garoto – garotinho – garotão
Percebemos o substantivo em destaque (garoto), juntamente com seu aumentativo e diminutivo.
Atendo-nos à questão do grau do adjetivo, teríamos:
O garoto é tão esperto quanto seu irmão – Comparativo de igualdade
O garoto é o mais esperto dos irmãos – superlativo relativo de superioridade
O garoto é muito esperto – superlativo absoluto analítico
O garoto é espertíssimo – superlativo absoluto sintético
Em função destas particularidades acima mencionadas, torna-se de fundamental importância ampliarmos nossos conhecimentos no que se refere à maneira correta de empregarmos o superlativo absoluto sintético de alguns adjetivos.
Eis que segue uma relação com os mesmos:
Adjetivos | Superlativo absoluto sintético |
Ágil | Agilíssimo ou agílimo |
Amargo | Amaríssimo |
Áspero | Aspérrimo |
Amigo | Amicíssimo |
Agradável | Agradabilíssimo |
Bom | Boníssimo ou ótimo |
Benéfico | Beneficentíssimo |
Benévolo | Benevolentíssimo |
Cruel | Crudelíssimo |
Capaz | Capacíssimo |
Difícil | Dificílimo |
Dócil | Docílimo |
Doce | Dulcíssimo ou docíssimo |
Eficaz | Eficacíssimo |
Fácil | Facílimo |
Fiel | Fidelíssimo |
Feroz | Ferocíssimo |
Frágil | Fragílimo |
Geral | Generalíssimo |
Grande | Máximo |
Humilde | Humílimo |
Incrível | Incredibilíssimo |
Jovem | Juveníssimo |
Livre | Libérrimo |
Magro | Magríssimo ou macérrimo |
Manso | Mansuetíssimo |
Miserável | Miserabilíssimo |
Negro | Negríssimo ou nigérrimo |
Notável | Notabilíssimo |
Nobre | Nobilíssimo |
Pobre | Paupérrimo ou pobríssimo |
Pequeno | Mínimo |
Respeitável | Respeitabilíssimo |
Sábio | Sapientíssimo |
Sagrado | Sacratíssimo |
Simpático | Simpaticíssimo |
Terrível | Terribilíssimo |
Veloz | Velocíssimo |
Voraz | Voracíssimo |
Regência de alguns nomes
Enquanto usuários, dispomos de um
acervo lexical consideravelmente amplo. Eis uma habilidade, sem dúvida,
haja vista que dispor de um repertório variado contribui de forma
significativa para redigirmos textos de qualidade. Contudo, tal
aspecto, em se tratando, sobretudo da linguagem escrita, parece (e
realmente não é) o bastante. Para que possamos estruturar nosso
pensamento de forma clara e coerente, precisamos, antes de tudo, estar
conscientes da relação de dependência que se estabelece entre os
termos, estando eles inseridos num dado contexto oracional.
Dessa forma, compreendermos acerca de
tal relação, significa, sobretudo, fazer bom uso do idioma que falamos,
e nesse ínterim prepondera uma ocorrência de fundamental importância – a regência de alguns nomes.
Lembrando que nomes, em termos
gramaticais, referem-se ao substantivo, adjetivo e advérbio, temos que
a regência nominal se caracteriza pela relação estabelecida entre esses
nomes e os respectivos complementos que a eles se atribuem, entendendo
que essa relação sempre se efetiva por meio de uma preposição. Assim,
um mesmo nome pode ser regido por preposições diferentes, a depender do
significado que ele representa em se tratando do contexto.
Vejamos, pois, a relação de alguns nomes:
Substantivos
ADMIRAÇÃO – a, por
AVERSÃO – a, para, por
ATENTADO – a, contra
BACHAREL – em
CAPACIDADE – de, para
DEVOÇÃO - a
DÚVIDA – em, sobre, acerca de
EMPENHO – de, em, por
FALTA – a, com, de, para com
INCLINAÇÃO – a, para, por
OBEDIÊNCIA - a
OJERIZA – a, por
RESPEITO – a, com, por, para com
AVERSÃO – a, para, por
ATENTADO – a, contra
BACHAREL – em
CAPACIDADE – de, para
DEVOÇÃO - a
DÚVIDA – em, sobre, acerca de
EMPENHO – de, em, por
FALTA – a, com, de, para com
INCLINAÇÃO – a, para, por
OBEDIÊNCIA - a
OJERIZA – a, por
RESPEITO – a, com, por, para com
Adjetivos
ACOSTUMADO – a, com
AFÁVEL – com, para com
ALHEIO - a, de
ANSIOSO – de, para, por
APTO – a, para
COMPATÍVEL – com, a
CONSTITUÍDO – com, de, por
CURIOSO – de, por, a
DESCONTENTE – com
EQUIVALENTE – a
FAVORÁVEL – a
GENEROSO - com
IMBUÍDO - de
INCOMPATÍVEL - com
PREJUDICIAL - a
PROPÍCIO - a
PRÓXIMO - a, de
SENSÍVEL - a
SITUADO- a, em, entre
SUSPEITO - de
AFÁVEL – com, para com
ALHEIO - a, de
ANSIOSO – de, para, por
APTO – a, para
COMPATÍVEL – com, a
CONSTITUÍDO – com, de, por
CURIOSO – de, por, a
DESCONTENTE – com
EQUIVALENTE – a
FAVORÁVEL – a
GENEROSO - com
IMBUÍDO - de
INCOMPATÍVEL - com
PREJUDICIAL - a
PROPÍCIO - a
PRÓXIMO - a, de
SENSÍVEL - a
SITUADO- a, em, entre
SUSPEITO - de
Advérbios
LONGE - de
PERTO - de
PERTO - de
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Tipos de predicado
Para compreendermos os tipos de predicado existentes na Língua Portuguesa, temos, primeiramente, que saber a definição de predicado.
Predicado é tudo o que se declara acerca do sujeito, ou seja, é tudo que há na frase que não é o sujeito.
Predicado Verbal
O predicado verbal possui obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo do predicado. O verbo é núcleo do predicado quando é nocional, ou seja, que demonstra uma ação.
Os alunos estudam todos os dias para o concurso.
Observe na frase que o verbo “estudam” evidencia uma ação: o ato de estudar, e diz respeito ao sujeito “os alunos” ao mesmo tempo que é complementado pelo restante do predicado “todos os dias para o concurso”. Porém, como o núcleo do predicado é o verbo “estudam”, chamamos o predicado de verbal.
Predicado Nominal
No predicado nominal o núcleo do predicado é um nome, o qual exerce a função de predicativo do sujeito.
Predicativo do sujeito é um termo que dá significado, atributo, característica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O predicativo é conectado ao sujeito sempre através de um verbo de ligação.
1ª. Ela está cansada.
2ª. As taxas de juros continuam elevadas.
Observe na primeira oração que “cansada” é um atributo dado ao sujeito “Ela”. O sujeito “Ela” e o predicado nominal “cansada” estão conectados pelo verbo de ligação “está”.
Na segunda frase, observamos o mesmo processo anterior de análise: perguntamos quem continua? e continua o quê? E temos as respostas: “as taxas de juros” (sujeito) e “elevadas” (predicado nominal), ou seja, o predicativo nominal só atribui significado ao sujeito quando ligado pelo verbo de ligação (continuam). A oração só tem sentido pelo complemento (predicado) “elevadas”, o qual é, portanto, o núcleo do predicado nominal.
Predicado verbo-nominal
O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo nocional, como vimos no predicado verbal, e um predicativo, que pode referir-se tanto ao sujeito quanto ao verbo.
Os alunos estudaram cautelosos para o simulado.
Observamos na frase que há dois núcleos: o verbo nocional (estudaram), ou seja, o sujeito praticou uma ação. No entanto, há uma característica dada ao sujeito “cautelosos”, que é, portanto, uma predicação, uma qualidade concedida ao sujeito, logo, é o predicativo do sujeito. Poderíamos desdobrar a última oração em duas:
Os alunos estudaram para o simulado. Eles foram cautelosos.
Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o simulado”, no qual o núcleo é o verbo nocional “estudaram”. Já na segunda oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” conectado por um verbo de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, é um predicado nominal.
Predicado é tudo o que se declara acerca do sujeito, ou seja, é tudo que há na frase que não é o sujeito.
Predicado Verbal
O predicado verbal possui obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo do predicado. O verbo é núcleo do predicado quando é nocional, ou seja, que demonstra uma ação.
Os alunos estudam todos os dias para o concurso.
Observe na frase que o verbo “estudam” evidencia uma ação: o ato de estudar, e diz respeito ao sujeito “os alunos” ao mesmo tempo que é complementado pelo restante do predicado “todos os dias para o concurso”. Porém, como o núcleo do predicado é o verbo “estudam”, chamamos o predicado de verbal.
Predicado Nominal
No predicado nominal o núcleo do predicado é um nome, o qual exerce a função de predicativo do sujeito.
Predicativo do sujeito é um termo que dá significado, atributo, característica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O predicativo é conectado ao sujeito sempre através de um verbo de ligação.
1ª. Ela está cansada.
2ª. As taxas de juros continuam elevadas.
Observe na primeira oração que “cansada” é um atributo dado ao sujeito “Ela”. O sujeito “Ela” e o predicado nominal “cansada” estão conectados pelo verbo de ligação “está”.
Na segunda frase, observamos o mesmo processo anterior de análise: perguntamos quem continua? e continua o quê? E temos as respostas: “as taxas de juros” (sujeito) e “elevadas” (predicado nominal), ou seja, o predicativo nominal só atribui significado ao sujeito quando ligado pelo verbo de ligação (continuam). A oração só tem sentido pelo complemento (predicado) “elevadas”, o qual é, portanto, o núcleo do predicado nominal.
Predicado verbo-nominal
O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo nocional, como vimos no predicado verbal, e um predicativo, que pode referir-se tanto ao sujeito quanto ao verbo.
Os alunos estudaram cautelosos para o simulado.
Observamos na frase que há dois núcleos: o verbo nocional (estudaram), ou seja, o sujeito praticou uma ação. No entanto, há uma característica dada ao sujeito “cautelosos”, que é, portanto, uma predicação, uma qualidade concedida ao sujeito, logo, é o predicativo do sujeito. Poderíamos desdobrar a última oração em duas:
Os alunos estudaram para o simulado. Eles foram cautelosos.
Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o simulado”, no qual o núcleo é o verbo nocional “estudaram”. Já na segunda oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” conectado por um verbo de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, é um predicado nominal.
Tipos de frases
Um fator muito importante quando se trata da linguagem escrita é a chamada intencionalidade discursiva, ou seja, o verdadeiro objetivo pretendido pelo interlocutor através daquilo que ele escreve.
Tanto na fala quanto na escrita, revelamos nossa mensagem por meio dos diversos tipos de textos. Tais como: um relato sobre fatos acontecidos, um comunicado urgente, um telefonema, e tantos outros.
Os sinais de pontuação são elementos significativos no que se refere à questão do discurso, pois eles revelam nossos sentimentos em relação àquilo que queremos transmitir. Como é o caso de fazermos uma pergunta a alguém, darmos uma ordem ou até mesmo expressarmos um pedido, exclamarmos sobre algo agradável ou desagradável e afirmarmos ou negarmos a respeito de um determinado assunto.
Como já sabemos, o texto é um composto de frases, orações e períodos, formando assim um todo, constituindo uma sequência lógica de ideias. E ao nos referirmos às frases, é importante sabermos que as mesmas recebem nomenclaturas diferentes, variando de acordo com o grau de entonação. Por isso vejamos:
Frases Declarativas, dividem-se em: Afirmativas e Negativas.
Negativas - O final de semana não foi muito agradável.
Afirmativas - Quando a intenção é de afirmar. Ex: Hoje será um belo dia.
Interrogativas - É quando se questiona sobre algo. Ex: Você não irá comigo à festa?
Exclamativas - Expressam nossos sentimentos em relação a algo. Ex: Como a menina é estudiosa!
Eu não gostei da sua atitude!
Imperativas - Expressam desejos, indicam uma ordem por parte do interlocutor da mensagem. Ex: Vá já ao supermercado e traga-me a encomenda.
Liberte-se de todas as suas desconfianças.
Outros sinais de pontuação também são indicadores da intencionalidade discursiva, como é o caso das reticências, uma vez que as mesmas indicam supressão de pensamento, variando de acordo com aquilo que se pretende alcançar por meio da linguagem.
Tanto na fala quanto na escrita, revelamos nossa mensagem por meio dos diversos tipos de textos. Tais como: um relato sobre fatos acontecidos, um comunicado urgente, um telefonema, e tantos outros.
Os sinais de pontuação são elementos significativos no que se refere à questão do discurso, pois eles revelam nossos sentimentos em relação àquilo que queremos transmitir. Como é o caso de fazermos uma pergunta a alguém, darmos uma ordem ou até mesmo expressarmos um pedido, exclamarmos sobre algo agradável ou desagradável e afirmarmos ou negarmos a respeito de um determinado assunto.
Como já sabemos, o texto é um composto de frases, orações e períodos, formando assim um todo, constituindo uma sequência lógica de ideias. E ao nos referirmos às frases, é importante sabermos que as mesmas recebem nomenclaturas diferentes, variando de acordo com o grau de entonação. Por isso vejamos:
Frases Declarativas, dividem-se em: Afirmativas e Negativas.
Negativas - O final de semana não foi muito agradável.
Afirmativas - Quando a intenção é de afirmar. Ex: Hoje será um belo dia.
Interrogativas - É quando se questiona sobre algo. Ex: Você não irá comigo à festa?
Exclamativas - Expressam nossos sentimentos em relação a algo. Ex: Como a menina é estudiosa!
Eu não gostei da sua atitude!
Imperativas - Expressam desejos, indicam uma ordem por parte do interlocutor da mensagem. Ex: Vá já ao supermercado e traga-me a encomenda.
Liberte-se de todas as suas desconfianças.
Outros sinais de pontuação também são indicadores da intencionalidade discursiva, como é o caso das reticências, uma vez que as mesmas indicam supressão de pensamento, variando de acordo com aquilo que se pretende alcançar por meio da linguagem.
Sujeito e Predicado
Sujeito: é o termo da oração que funciona como suporte de uma afirmação feita através do predicado.
Predicado: é o termo da oração que, através de um verbo, projeta alguma afirmação sobre o sujeito.
Exemplo:
Para ajudar a localizar o sujeito há três critérios:
• Concordância: o verbo está sempre na mesma pessoa e número que o seu sujeito;
• Posição: normalmente, o sujeito precede o verbo e, mesmo que venha depois, pode ser transposto naturalmente para antes;
• Permutação: quando o núcleo do sujeito é um substantivo, pode ser permutado pelos pronomes ele, ela, eles, elas.
Tipos de sujeito
• Sujeito determinado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem:
- reconhecer que existe um elemento ao qual o predicado se refere;
- indicar quem é esse elemento.
Exemplo: A carrocinha levou meu cachorro.
O sujeito determinado pode ainda ser subclassificado como:
Sujeito determinado simples: aquele que tem apenas um núcleo.
Exemplo: A mãe levantou-se aborrecida.
Sujeito determinado composto: aquele que tem mais de um núcleo.
Exemplo: Arroz e feijão não saíam de nossos pratos.
O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Há quem costume classificá-lo como:
- sujeito determinado implícito na desinência verbal;
- sujeito elíptico;
- sujeito oculto;
Exemplo: Vou ao cinema na sessão das dez.
(sujeito = eu – implícito na desinência verbal)
• Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que:
- existe um elemento ao qual o predicado se refere, mas
- não é possível identificar quem é, nem quantos são esses elementos.
Exemplo: Chegaram da festa tarde demais.
Há duas maneiras de se indeterminar o sujeito:
- pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente;
Exemplo: Dizem péssimas coisas sobre você.
- justapondo-se o pronome se – índice de indeterminação do sujeito – ao verbo na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Precisa-se de balconista.
* Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o sujeito classifica-se como determinado.
Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você.
* É preciso não confundir a classificação do sujeito em frases aparentemente equivalentes como as que seguem:
Exemplos: Discutiu-se o fato.
Discordou-se do fato.
Na primeira, o sujeito é determinado; na segunda é indeterminado.
Para compreender a diferença entre um caso e outro, é preciso levar em conta que o pronome se pode funcionar como:
• Partícula apassivadora: nesse caso, sempre há na frase um sujeito determinado;
• Índice de indeterminação do sujeito: nesse caso, o sujeito é indeterminado.
Se – Partícula apassivadora
Quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, ocorre a seguinte estrutura:
• Verbo na terceira pessoa (singular e plural)
• Pronome se;
• Um substantivo (ou palavra equivalente) não precedido de preposição;
• É possível a transformação na voz passiva com o verbo ser (voz passiva analítica).
Exemplo:
Transformação:
A análise da frase anterior será então a seguinte:
Se – Índice de indeterminação do sujeito
Quando o pronome se funciona como índice de indeterminação do sujeito, ocorre esta estrutura:
• Verbo na terceira pessoa do singular;
• Pronome se;
• Não ocorre um substantivo sem preposição que possa ser colocado como sujeito do verbo na voz passiva analítica.
Exemplo:
Transformação na voz passiva analítica – não é possível. A frase terá então a seguinte análise:
• Sujeito inexistente: ocorre quando simplesmente não existe elemento ao qual o predicado se refere.
Exemplo: Choveu durante o dia.
O verbo que não tem sujeito chama-se impessoal e os verbos impessoais mais comuns são os seguintes:
- haver: no sentido de existir, acontecer e na indicação de tempo passado.
Exemplo: Houve poucas reclamações.
- fazer: na indicação de tempo passado e de fenômenos da natureza.
Exemplo: Faz dois anos que te perdi.
- ser: na indicação de tempo e distância.
Exemplo: É dia.
- todos os verbos que indicam fenômenos da natureza;
Exemplo: Nevou durante a madrugada.
Choveu muito durante o dia.
Predicado: é o termo da oração que, através de um verbo, projeta alguma afirmação sobre o sujeito.
Exemplo:
A pequena criança
|
me contou a novidade com alegria no olhar.
|
Sujeito
|
Predicado
|
• Concordância: o verbo está sempre na mesma pessoa e número que o seu sujeito;
• Posição: normalmente, o sujeito precede o verbo e, mesmo que venha depois, pode ser transposto naturalmente para antes;
• Permutação: quando o núcleo do sujeito é um substantivo, pode ser permutado pelos pronomes ele, ela, eles, elas.
Tipos de sujeito
• Sujeito determinado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem:
- reconhecer que existe um elemento ao qual o predicado se refere;
- indicar quem é esse elemento.
Exemplo: A carrocinha levou meu cachorro.
O sujeito determinado pode ainda ser subclassificado como:
Sujeito determinado simples: aquele que tem apenas um núcleo.
Exemplo: A mãe levantou-se aborrecida.
Sujeito determinado composto: aquele que tem mais de um núcleo.
Exemplo: Arroz e feijão não saíam de nossos pratos.
O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Há quem costume classificá-lo como:
- sujeito determinado implícito na desinência verbal;
- sujeito elíptico;
- sujeito oculto;
Exemplo: Vou ao cinema na sessão das dez.
(sujeito = eu – implícito na desinência verbal)
• Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que:
- existe um elemento ao qual o predicado se refere, mas
- não é possível identificar quem é, nem quantos são esses elementos.
Exemplo: Chegaram da festa tarde demais.
Há duas maneiras de se indeterminar o sujeito:
- pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente;
Exemplo: Dizem péssimas coisas sobre você.
- justapondo-se o pronome se – índice de indeterminação do sujeito – ao verbo na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Precisa-se de balconista.
* Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o sujeito classifica-se como determinado.
Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você.
* É preciso não confundir a classificação do sujeito em frases aparentemente equivalentes como as que seguem:
Exemplos: Discutiu-se o fato.
Discordou-se do fato.
Na primeira, o sujeito é determinado; na segunda é indeterminado.
Para compreender a diferença entre um caso e outro, é preciso levar em conta que o pronome se pode funcionar como:
• Partícula apassivadora: nesse caso, sempre há na frase um sujeito determinado;
• Índice de indeterminação do sujeito: nesse caso, o sujeito é indeterminado.
Se – Partícula apassivadora
Quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, ocorre a seguinte estrutura:
• Verbo na terceira pessoa (singular e plural)
• Pronome se;
• Um substantivo (ou palavra equivalente) não precedido de preposição;
• É possível a transformação na voz passiva com o verbo ser (voz passiva analítica).
Exemplo:
Contou
|
se
|
a história.
|
verbo na 3ª pessoa
|
pronome
|
substantivo sem preposição.
|
Foi contada | a história. |
voz passiva analítica (com o verbo ser) |
Contou
|
se
|
a história.
|
Voz passiva sintética ou pronominal
|
partícula apassivadora
|
sujeito determinado simples
|
Se – Índice de indeterminação do sujeito
Quando o pronome se funciona como índice de indeterminação do sujeito, ocorre esta estrutura:
• Verbo na terceira pessoa do singular;
• Pronome se;
• Não ocorre um substantivo sem preposição que possa ser colocado como sujeito do verbo na voz passiva analítica.
Exemplo:
Falou
|
se
|
da história.
|
verbo na 3ª pessoa do singular
|
pronome
|
substantivo com preposição
|
?
|
falou
|
se
|
da história
|
sujeito indeterminado
|
verbo na voz ativa
|
índice de indeterminação do sujeito
|
objeto
|
Exemplo: Choveu durante o dia.
O verbo que não tem sujeito chama-se impessoal e os verbos impessoais mais comuns são os seguintes:
- haver: no sentido de existir, acontecer e na indicação de tempo passado.
Exemplo: Houve poucas reclamações.
- fazer: na indicação de tempo passado e de fenômenos da natureza.
Exemplo: Faz dois anos que te perdi.
- ser: na indicação de tempo e distância.
Exemplo: É dia.
- todos os verbos que indicam fenômenos da natureza;
Exemplo: Nevou durante a madrugada.
Choveu muito durante o dia.
Sigla
A sigla é um tipo de abreviação utilizada para reduzir algumas
palavras, a fim de que haja mais agilidade tanto ao falar, quanto ao
escrever. É formada, geralmente, pelas iniciais dos termos.
Até pouco tempo atrás, costumava-se colocar pontos entre as letras que compõe a sigla e também no final (O.N.U.). Contudo, atualmente, eles são desnecessários!
Cada sigla tem um gênero e para saber se feminino ou masculino, observe a primeira palavra! Dessa forma, dizemos o CEP, a EMBRATEL, a FIFA, o SENAC, etc.
No entanto, o fato de se usar “o” ou “a” para destacar o gênero pode ser baseado em uma ideia implícita na sigla quando a primeira palavra da expressão que a compõe estiver no plural. Assim, dizemos o Ceasa ao invés de a Ceasa (Centrais de Abastecimento S.A.). A ideia subentendida aqui corresponde ao fato de relacionarmos “centrais de abastecimento” a “armazéns” (o Armazém = o Ceasa).
Muitos perguntam a diferença entre sigla e abreviatura. A resposta é simples, já que agora, a primeira você já sabe. Como o próprio nome indica, a abreviatura também é um tipo de abreviação que se diferencia da sigla por considerar um segmento da palavra enquanto que esta última considera as iniciais.
Por uma questão fonológica, algumas siglas permaneceram na ordem da língua de origem, como: AIDS (acquired immunodeficience syndrome); CD (compact disc); DNA (d(eoxyribo)n(ucleic) a(cid)), etc.
Há ainda aquelas que coincidentemente ficam na mesma posição tanto em português quanto em inglês, como é o caso de: ONU (Organization of the United Nations ou Organizações das Nações Unidas).
Vemos muitas siglas sendo utilizadas no âmbito da economia onde há muitos impostos, taxas.
Veja alguns exemplos de siglas:
CEP – Código de Endereçamento Postal
DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito
EMBRATEL – Empresa Brasileira de Telecomunicações
FIFA – Federação Internacional das Associações de Futebol
FUNAI – Fundação Nacional do Índio
FUVEST – Fundação Universitária para o Vestibular
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística
IGPM – Índice Geral de Preços do Mercado
IOF – Imposto sobre Operações de Crédito
INSS – Instituto Nacional de Segurança Social
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
IR – Imposto de Renda
ISV – Imposto sobre veículo
ONU – Organização das Nações Unidas
PIS – Programa de Integração Social
PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SPC – Serviço de Proteção ao Crédito
UNESCO – Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas.
Até pouco tempo atrás, costumava-se colocar pontos entre as letras que compõe a sigla e também no final (O.N.U.). Contudo, atualmente, eles são desnecessários!
Cada sigla tem um gênero e para saber se feminino ou masculino, observe a primeira palavra! Dessa forma, dizemos o CEP, a EMBRATEL, a FIFA, o SENAC, etc.
No entanto, o fato de se usar “o” ou “a” para destacar o gênero pode ser baseado em uma ideia implícita na sigla quando a primeira palavra da expressão que a compõe estiver no plural. Assim, dizemos o Ceasa ao invés de a Ceasa (Centrais de Abastecimento S.A.). A ideia subentendida aqui corresponde ao fato de relacionarmos “centrais de abastecimento” a “armazéns” (o Armazém = o Ceasa).
Muitos perguntam a diferença entre sigla e abreviatura. A resposta é simples, já que agora, a primeira você já sabe. Como o próprio nome indica, a abreviatura também é um tipo de abreviação que se diferencia da sigla por considerar um segmento da palavra enquanto que esta última considera as iniciais.
Por uma questão fonológica, algumas siglas permaneceram na ordem da língua de origem, como: AIDS (acquired immunodeficience syndrome); CD (compact disc); DNA (d(eoxyribo)n(ucleic) a(cid)), etc.
Há ainda aquelas que coincidentemente ficam na mesma posição tanto em português quanto em inglês, como é o caso de: ONU (Organization of the United Nations ou Organizações das Nações Unidas).
Vemos muitas siglas sendo utilizadas no âmbito da economia onde há muitos impostos, taxas.
Veja alguns exemplos de siglas:
CEP – Código de Endereçamento Postal
DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito
EMBRATEL – Empresa Brasileira de Telecomunicações
FIFA – Federação Internacional das Associações de Futebol
FUNAI – Fundação Nacional do Índio
FUVEST – Fundação Universitária para o Vestibular
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística
IGPM – Índice Geral de Preços do Mercado
IOF – Imposto sobre Operações de Crédito
INSS – Instituto Nacional de Segurança Social
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
IR – Imposto de Renda
ISV – Imposto sobre veículo
ONU – Organização das Nações Unidas
PIS – Programa de Integração Social
PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SPC – Serviço de Proteção ao Crédito
UNESCO – Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas.
Sentido literal e sentido figurativo
Sentido literal é aquele que pode ser tomado como o sentido “básico,
usual” da palavra ou expressão, esse pode ser compreendido sem ajuda do
contexto.
Quando uma palavra ou enunciado se apresenta em seu sentido usual, adquire valor denotativo.
Sentido figurado é o que as palavras ou expressões adquirem em situações particulares de uso. A palavra tem valor conotativo quando seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo idéias que vão além de seu sentido mais usual.
Quando uma palavra ou enunciado se apresenta em seu sentido usual, adquire valor denotativo.
Sentido figurado é o que as palavras ou expressões adquirem em situações particulares de uso. A palavra tem valor conotativo quando seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo idéias que vão além de seu sentido mais usual.
Relação de alguns superlativos absolutos sintéticos
Quando se trata do gênero dos adjetivos, os mesmos apresentam certa divergência quando comparados aos substantivos.
Tomando como ponto de partida os exemplos abaixo, tão logo entenderemos esta diferença:
garoto – garotinho – garotão
Percebemos o substantivo em destaque (garoto), juntamente com seu aumentativo e diminutivo.
Atendo-nos à questão do grau do adjetivo, teríamos:
O garoto é tão esperto quanto seu irmão – Comparativo de igualdade
O garoto é o mais esperto dos irmãos – superlativo relativo de superioridade
O garoto é muito esperto – superlativo absoluto analítico
O garoto é espertíssimo – superlativo absoluto sintético
Em função destas particularidades acima mencionadas, torna-se de fundamental importância ampliarmos nossos conhecimentos no que se refere à maneira correta de empregarmos o superlativo absoluto sintético de alguns adjetivos.
Eis que segue uma relação com os mesmos:
Tomando como ponto de partida os exemplos abaixo, tão logo entenderemos esta diferença:
garoto – garotinho – garotão
Percebemos o substantivo em destaque (garoto), juntamente com seu aumentativo e diminutivo.
Atendo-nos à questão do grau do adjetivo, teríamos:
O garoto é tão esperto quanto seu irmão – Comparativo de igualdade
O garoto é o mais esperto dos irmãos – superlativo relativo de superioridade
O garoto é muito esperto – superlativo absoluto analítico
O garoto é espertíssimo – superlativo absoluto sintético
Em função destas particularidades acima mencionadas, torna-se de fundamental importância ampliarmos nossos conhecimentos no que se refere à maneira correta de empregarmos o superlativo absoluto sintético de alguns adjetivos.
Eis que segue uma relação com os mesmos:
Adjetivos | Superlativo absoluto sintético |
Ágil | Agilíssimo ou agílimo |
Amargo | Amaríssimo |
Áspero | Aspérrimo |
Amigo | Amicíssimo |
Agradável | Agradabilíssimo |
Bom | Boníssimo ou ótimo |
Benéfico | Beneficentíssimo |
Benévolo | Benevolentíssimo |
Cruel | Crudelíssimo |
Capaz | Capacíssimo |
Difícil | Dificílimo |
Dócil | Docílimo |
Doce | Dulcíssimo ou docíssimo |
Eficaz | Eficacíssimo |
Fácil | Facílimo |
Fiel | Fidelíssimo |
Feroz | Ferocíssimo |
Frágil | Fragílimo |
Geral | Generalíssimo |
Grande | Máximo |
Humilde | Humílimo |
Incrível | Incredibilíssimo |
Jovem | Juveníssimo |
Livre | Libérrimo |
Magro | Magríssimo ou macérrimo |
Manso | Mansuetíssimo |
Miserável | Miserabilíssimo |
Negro | Negríssimo ou nigérrimo |
Notável | Notabilíssimo |
Nobre | Nobilíssimo |
Pobre | Paupérrimo ou pobríssimo |
Pequeno | Mínimo |
Respeitável | Respeitabilíssimo |
Sábio | Sapientíssimo |
Sagrado | Sacratíssimo |
Simpático | Simpaticíssimo |
Terrível | Terribilíssimo |
Veloz | Velocíssimo |
Voraz | Voracíssimo |
Regência de alguns nomes
Enquanto usuários, dispomos de um
acervo lexical consideravelmente amplo. Eis uma habilidade, sem dúvida,
haja vista que dispor de um repertório variado contribui de forma
significativa para redigirmos textos de qualidade. Contudo, tal
aspecto, em se tratando, sobretudo da linguagem escrita, parece (e
realmente não é) o bastante. Para que possamos estruturar nosso
pensamento de forma clara e coerente, precisamos, antes de tudo, estar
conscientes da relação de dependência que se estabelece entre os
termos, estando eles inseridos num dado contexto oracional.
Dessa forma, compreendermos acerca de
tal relação, significa, sobretudo, fazer bom uso do idioma que falamos,
e nesse ínterim prepondera uma ocorrência de fundamental importância – a regência de alguns nomes.
Lembrando que nomes, em termos
gramaticais, referem-se ao substantivo, adjetivo e advérbio, temos que
a regência nominal se caracteriza pela relação estabelecida entre esses
nomes e os respectivos complementos que a eles se atribuem, entendendo
que essa relação sempre se efetiva por meio de uma preposição. Assim,
um mesmo nome pode ser regido por preposições diferentes, a depender do
significado que ele representa em se tratando do contexto.
Vejamos, pois, a relação de alguns nomes:
Substantivos
ADMIRAÇÃO – a, por
AVERSÃO – a, para, por
ATENTADO – a, contra
BACHAREL – em
CAPACIDADE – de, para
DEVOÇÃO - a
DÚVIDA – em, sobre, acerca de
EMPENHO – de, em, por
FALTA – a, com, de, para com
INCLINAÇÃO – a, para, por
OBEDIÊNCIA - a
OJERIZA – a, por
RESPEITO – a, com, por, para com
AVERSÃO – a, para, por
ATENTADO – a, contra
BACHAREL – em
CAPACIDADE – de, para
DEVOÇÃO - a
DÚVIDA – em, sobre, acerca de
EMPENHO – de, em, por
FALTA – a, com, de, para com
INCLINAÇÃO – a, para, por
OBEDIÊNCIA - a
OJERIZA – a, por
RESPEITO – a, com, por, para com
Adjetivos
ACOSTUMADO – a, com
AFÁVEL – com, para com
ALHEIO - a, de
ANSIOSO – de, para, por
APTO – a, para
COMPATÍVEL – com, a
CONSTITUÍDO – com, de, por
CURIOSO – de, por, a
DESCONTENTE – com
EQUIVALENTE – a
FAVORÁVEL – a
GENEROSO - com
IMBUÍDO - de
INCOMPATÍVEL - com
PREJUDICIAL - a
PROPÍCIO - a
PRÓXIMO - a, de
SENSÍVEL - a
SITUADO- a, em, entre
SUSPEITO - de
AFÁVEL – com, para com
ALHEIO - a, de
ANSIOSO – de, para, por
APTO – a, para
COMPATÍVEL – com, a
CONSTITUÍDO – com, de, por
CURIOSO – de, por, a
DESCONTENTE – com
EQUIVALENTE – a
FAVORÁVEL – a
GENEROSO - com
IMBUÍDO - de
INCOMPATÍVEL - com
PREJUDICIAL - a
PROPÍCIO - a
PRÓXIMO - a, de
SENSÍVEL - a
SITUADO- a, em, entre
SUSPEITO - de
Advérbios
LONGE - de
PERTO - de
PERTO - de
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